Em defesa dos jovens que trabalham no McDonald’s

A ação teve como objetivo alertar a população sobre a postura adotada há anos pela empresa e que desrespeita diretamente as leis trabalhistas brasileiras. “Nossa legislação regulamenta que nenhuma pessoa trabalhe mais que 44 horas semanais e não podendo ganhar menos que um salário mínimo. Na rede McDonald s, os funcionários, na grande maioria adolescentes de primeiro emprego, recebem menos do que a legislação permite e em muitos casos trabalham num tempo superior ao que deveriam, sem receber horas extras”, disse Josimar Andrade, diretor de Relações Sindicais do

Sindicato dos Comerciários de São Paulo, entidade filiada a UGT.

O ato aconteceu simultaneamente em diversos países que sofrem com a política trabalhista da empresa. “Ainda que no Brasil temos uma legislação trabalhista para coibir muita coisa que o McDonald s faz, por isso que a empresa está sendo investigada por inúmeras irregularidades trabalhistas, mas imagina nos países onde os trabalhadores não podem contar com um sindicato forte e com uma legislação que os defenda”, disse o sindicalista.

Josimar ressaltou que a empresa explora a mão de obra de jovens em busca do primeiro emprego, pratica baixos salários e desvio de função, tendo grande número de denúncias de assédios moral e sexual. “O jovem precisa trabalhar, precisa entrar no mercado de trabalho, mas a que custo? Abrindo mão dos seus estudos para se submeter a uma relação trabalhista como essa que o McDonald s pratica?”.

O sindicalista concluiu sua fala dizendo que a população precisa saber que nos produtos que o McDonald s comercializa, tem a marca da exploração da mão de obra dos jovens, tem os processos que a empresa está sofrendo de assédios moral e sexual, discriminação racial, violação fiscal, não cumprimento de acordos coletivos, entre outros.

Fonte:  UGT – 22/05/2019

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