Os Presidente das demais centrais defenderam uma a abertura de uma mesa de negociação com empresários e governo para definirem uma proposta de consenso sobre desoneração da folha a ser apresentada ao Congresso Nacional.
O pedido foi feito durante encotro dos presidentes da CUT, Força Sindical, UGT, CTB, CSB e NCST, nesta terça-feira (9) com o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, e o secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, em Brasília.
O debate, durante o encotro, foi em torno da desoneração da folha de pagamento, proposta contida na Medida Provisória (MP) nº 1202, do governo federal. O ministro Fernando Haddad não participou por estar em viagem.
Os sindicalistas argumentaram que as centrais sindicais conhecem bem os trabalhadores e trabalhadoras e os setores que empregam e, portanto, têm condições de apresentarem propostas sobre esses benefícios fiscais que impactam na arrecadação da União.
De acordo com eles, os dados das centrais sindicais sobre a desoneração estão em acordo com os dados do governo, mas é preciso ouvir o setor empresarial para que seja enviada ao Congresso Nacional uma proposta de consenso.
“É preciso ouvir também o setor empresarial, ouvir o que eles têm a dizer. Nós conhecemos os setores porque nós representamos os trabalhadores, e aí o grande desafio é a gente, no período mais célere possível, encontrar uma proposta que possa chegar tanto ao governo, quanto aos empresários e aos trabalhadores e entregar ao Congresso Nacional”, defenderam os sindicalistas.
“Uma proposta de consenso esse é o caminho razoável que tranquiliza os trabalhadores, e é essa mensagem que a gente quer passar. Na nossa história, sempre que a gente sentou para negociar, a gente buscou uma solução inovadora e eficaz para sair desse impasse que nós estamos vivendo hoje”, ponderaram as lideranças sindicais.
Participaram da reunião em Brasília, Sérgio Nobre (CUT), Miguel Torres (Força Sindical), Adilson Gonçalves de Araújo (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil – CTB), Antônio Fernandes dos Santos Neto (Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB), Artur Bueno de Camargo (Nova Central Sindical de Trabalhadores – NCST) e Ricardo Patah, (União Geral dos Trabalhadores – UGT).
Fonte: Força Sindical – 10/01/2024